Aprofundamento das relações UE – OTAN: sim ou não?
Article from www.europarl.europa.eu/news/public/story, 17.02.2009
Esta tarde, o Parlamento Europeu debate um relatório sobre o papel da OTAN na arquitectura de segurança da UE. De acordo com o texto, os fenómenos como o terrorismo internacional, a proliferação de armas de destruição maciça, a criminalidade organizada, as ameaças informáticas, a degradação do ambiente e as catástrofes naturais exigem uma parceria ainda mais estreita e uma concentração no reforço das capacidades de base da UE e da NATO. Assista ao debate, em directo!
De acordo com o texto em debate, elaborado pelo eurodeputado Ari Vatanen (Grupo do Partido Popular Europeu e dos Democratas Europeus), a UE e a OTAN "poderiam reforçar-se mutuamente, se evitassem concorrer entre si e desenvolvessem uma cooperação mais profunda nas operações de gestão de crises".
Ari Vatanen, eurodeputado de nacionalidade finlandesa eleito por França, nasceu em 1952 e foi campeão mundial de ralis. O seu relatório refere que " 94% da população da União Europeia é composta por cidadãos de países que fazem parte da OTAN" e que a UE e a OTAN se baseiam em valores comuns, confrontando-se com as mesmas ameaças à segurança.
Por outro lado, a primeira razão de ser da UE consiste no desenvolvimento da paz e a sua composição confere-lhe um potencial único para intervir em diferentes partes do mundo, tendo em vista minimizar o sofrimento humano. No entanto, a UE só poderá concretizar completamente o seu potencial se conseguir desenvolver uma forte aliança transatlântica e aprofundar as suas relações com a OTAN, refere o texto.
O eurodeputado alemão Tobias Pflüger (Grupo Confederal da Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Nórdica Verde), nascido em 1965, tem sido, desde a década 1980, um defensor da paz e opositor da "militarização". Envolvido em campanhas anti-nucleares, assinou, juntamente com 7 eurodeputados do seu grupo político, um parecer sobre o relatório em debate.
"As alianças militares como a OTAN são, por natureza, organizações exclusivas, que criam barreiras entre membros e não membros", lê-se no parecer. Nesse sentido, "todos os esforços para reforçar a OTAN através do aprofundamento da cooperação com a União Europeia aumentam os potenciais conflitos internacionais. Além disso, irá conduzir a uma maior militarização da política externa e ao aceleramento da tendência para utilizar as forças militares para resolução dos conflitos".
Pflüger defende "uma União Europeia civil, que utilize os fundos para fins civis e sociais, em vez de os utilizar para fins militares, o que lhe permitirá fazer face às origens dos conflitos, especialmente no que se refere à pobreza".
Esta tarde, o Parlamento Europeu debate um relatório sobre o papel da OTAN na arquitectura de segurança da UE. De acordo com o texto, os fenómenos como o terrorismo internacional, a proliferação de armas de destruição maciça, a criminalidade organizada, as ameaças informáticas, a degradação do ambiente e as catástrofes naturais exigem uma parceria ainda mais estreita e uma concentração no reforço das capacidades de base da UE e da NATO. Assista ao debate, em directo!
De acordo com o texto em debate, elaborado pelo eurodeputado Ari Vatanen (Grupo do Partido Popular Europeu e dos Democratas Europeus), a UE e a OTAN "poderiam reforçar-se mutuamente, se evitassem concorrer entre si e desenvolvessem uma cooperação mais profunda nas operações de gestão de crises".
Ari Vatanen, eurodeputado de nacionalidade finlandesa eleito por França, nasceu em 1952 e foi campeão mundial de ralis. O seu relatório refere que " 94% da população da União Europeia é composta por cidadãos de países que fazem parte da OTAN" e que a UE e a OTAN se baseiam em valores comuns, confrontando-se com as mesmas ameaças à segurança.
Por outro lado, a primeira razão de ser da UE consiste no desenvolvimento da paz e a sua composição confere-lhe um potencial único para intervir em diferentes partes do mundo, tendo em vista minimizar o sofrimento humano. No entanto, a UE só poderá concretizar completamente o seu potencial se conseguir desenvolver uma forte aliança transatlântica e aprofundar as suas relações com a OTAN, refere o texto.
O eurodeputado alemão Tobias Pflüger (Grupo Confederal da Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Nórdica Verde), nascido em 1965, tem sido, desde a década 1980, um defensor da paz e opositor da "militarização". Envolvido em campanhas anti-nucleares, assinou, juntamente com 7 eurodeputados do seu grupo político, um parecer sobre o relatório em debate.
"As alianças militares como a OTAN são, por natureza, organizações exclusivas, que criam barreiras entre membros e não membros", lê-se no parecer. Nesse sentido, "todos os esforços para reforçar a OTAN através do aprofundamento da cooperação com a União Europeia aumentam os potenciais conflitos internacionais. Além disso, irá conduzir a uma maior militarização da política externa e ao aceleramento da tendência para utilizar as forças militares para resolução dos conflitos".
Pflüger defende "uma União Europeia civil, que utilize os fundos para fins civis e sociais, em vez de os utilizar para fins militares, o que lhe permitirá fazer face às origens dos conflitos, especialmente no que se refere à pobreza".
Tobias Pflüger - 2009/02/22 15:29



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